Sintaxe

15/12/2018

Sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si. Ao emitir uma mensagem verbal, o emissor procura transmitir um significado completo e compreensível. Para isso, as palavras são relacionadas e combinadas entre si. A sintaxe é um instrumento essencial para o manuseio satisfatório das múltiplas possibilidades que existem para combinar palavras e orações. 


Frase, oração e período

Frase

Frase é todo enunciado de sentido completo, podendo ser formada por uma só palavra ou por várias, podendo ter verbos ou não. A frase exprime, através da fala ou da escrita:

- ideias
- emoções
- ordens
- apelos

A frase se define pelo seu propósito comunicativo, ou seja, pela sua capacidade de, num intercâmbio linguístico, transmitir um conteúdo satisfatório para a situação em que é utilizada.

Exemplos:

O Brasil possui um grande potencial turístico.
Espantoso!
Não vá embora.
Silêncio!
O telefone está tocando.

Observação: a frase que não possui verbo denomina-se Frase Nominal.

Na língua falada, a frase é caracterizada pela entoação, que indica nitidamente seu início e seu fim. A entoação pode vir acompanhada por gestos, expressões do rosto, do olhar, além de ser complementada pela situação em que o falante se encontra. Esses fatos contribuem para que frequentemente surjam frases muito simples, formadas por apenas uma palavra. Observe:

Rua!
Ai!

Essas palavras, dotadas de entoação própria, e acompanhadas de gestos peculiares, são suficientes para satisfazer suas necessidades expressivas.

Na língua escrita, a entoação é representada pelos sinais de pontuação, os quais procuram sugerir a melodia frasal. Desaparecendo a situação viva, o contexto é fornecido pelo próprio texto, o que acaba tornando necessário que as frases escritas sejam linguisticamente mais completas. Essa maior complexidade linguística leva a frase a obedecer as regras gerais da língua. Portanto, a organização e a ordenação dos elementos formadores da frase devem seguir os padrões da língua. Por isso é que:

As meninas estavam alegres.

constitui uma frase, enquanto:

Alegres meninas estavam as.

não é considerada uma frase da língua portuguesa.


Tipos de Frases

Muitas vezes, as frases assumem sentidos que só podem ser integralmente captados se atentarmos para o contexto em que são empregadas. É o caso, por exemplo, das situações em que se explora a ironia. Pense, por exemplo, na frase "Que educação!", usada quando se vê alguém invadindo, com seu carro, a faixa de pedestres. Nesse caso, ela expressa exatamente o contrário do que aparentemente diz.

A entoação é um elemento muito importante da frase falada, pois nos dá uma ampla possibilidade de expressão. Dependendo de como é dita, uma frase simples como "É ela." pode indicar constatação, dúvida, surpresa, indignação, decepção, etc. Na língua escrita, os sinais de pontuação podem agir como definidores do sentido das frases. Veja:

Existem alguns tipos de frases cuja entoação é mais ou menos previsível, de acordo com o sentido que transmitem. São elas:

a) Frases Interrogativas: ocorrem quando uma pergunta é feita pelo emissor da mensagem. São empregadas quando se deseja obter alguma informação. A interrogação pode ser direta ou indireta.

Você aceita um copo de suco? (Interrogação direta)
Desejo saber se você aceita um copo de suco. (Interrogação indireta)

b) Frases Imperativas: ocorrem quando o emissor da mensagem dá uma ordem, um conselho ou faz um pedido, utilizando o verbo no modo imperativo. Podem ser afirmativas ou negativas.

Faça-o entrar no carro! (Afirmativa)
Não faça isso. (Negativa)
Dê-me uma ajudinha com isso! (Afirmativa)

c) Frases Exclamativas: nesse tipo de frase o emissor exterioriza um estado afetivo. Apresentam entoação ligeiramente prolongada.

    Por Exemplo: Que prova difícil!
    É uma delícia esse bolo!

d) Frases Declarativas: ocorrem quando o emissor constata um fato. Esse tipo de frase informa ou declara alguma coisa. Podem ser afirmativas ou negativas.

Obrigaram o rapaz a sair. (Afirmativa)
Ela não está em casa. (Negativa)

e) Frases Optativas: são usadas para exprimir um desejo.

    Por Exemplo: Deus te acompanhe!
    Bons ventos o levem!

De acordo com a construção, as frases classificam-se em:

Frase Nominal: é a frase construída sem verbos.

Exemplos:

Fogo!
Cuidado!
Belo serviço o seu!
Trabalho digno desse feirante.

Frase Verbal: é a frase construída com verbo.

Por Exemplo:

O sol ilumina a cidade e aquece os dias.
Os casais saíram para jantar.
A bola rolou escada abaixo.


Estrutura da frase


As frases que possuem verbo são geralmente estruturadas a partir de dois elementos essenciais: sujeito e predicado.

Isso não significa, no entanto, que tais frases devam ser formadas, no mínimo, por dois vocábulos. Na frase "Saímos", por exemplo, há um sujeito implícito na terminação do verbo: nós.

O sujeito é o termo da frase que concorda com o verbo em número e pessoa. É normalmente o "ser de quem se declara algo", "o tema do que se vai comunicar".

O predicado é a parte da frase que contém "a informação nova para o ouvinte". Normalmente, ele se refere ao sujeito, constituindo a declaração do que se atribui ao sujeito. É sempre muito importante analisar qual é o núcleo significativo da declaração: se o núcleo da declaração estiver no verbo, teremos um predicado verbal (ocorre nas frases verbais); se o núcleo da declaração estiver em algum nome, teremos um predicado nominal (ocorre nas frases nominais que possuem verbo de ligação).

Observe:

O amor é eterno.

O tema, o ser de quem se declara algo, o sujeito, é "O amor". A declaração referente a "o amor", ou seja, o predicado, é "é eterno". É um predicado nominal, pois seu núcleo significativo é o nome "eterno". Já na frase:

Os rapazes jogam futebol.

O sujeito é "Os rapazes", que identificamos por ser o termo que concorda em número e pessoa com o verbo "jogam". O predicado é "jogam futebol", cujo núcleo significativo é o verbo "jogam". Temos, assim, um predicado verbal.


Oração

Uma frase verbal pode ser também uma oração. Para isso é necessário:

- que o enunciado tenha sentido completo;

- que o enunciado tenha verbo (ou locução verbal).

Por Exemplo:

Camila terminou a leitura do livro.

Obs.: Na oração as palavras estão relacionadas entre si, como partes de um conjunto harmônico: elas são os termos ou as unidades sintáticas da oração. Assim, cada termo da oração desempenha uma função sintática.

Atenção:

Nem toda frase é oração.

Por Exemplo: Que dia lindo!

Esse enunciado é frase, pois tem sentido.

Esse enunciado não é oração, pois não possui verbo.

Assim, não possuem estrutura sintática, portanto não são orações, frases como:

Socorro! - Com Licença! - Que rapaz ignorante!

A frase pode conter uma ou mais orações. Veja:

Brinquei no parque. (uma oração)
Entrei na casa e sentei-me. (duas orações)

Cheguei, vi, venci. (três orações)


Período

Período é a frase constituída de uma ou mais orações, formando um todo, com sentido completo. O período pode ser simples ou composto.

Período Simples

É aquele constituído por apenas uma oração, que recebe o nome de oração absoluta.

Exemplos:

O amor é eterno.
As plantas necessitam de cuidados especiais.
Quero aquelas rosas.
O tempo é o melhor remédio.

Período Composto

É aquele constituído por duas ou mais orações.

Exemplos:

Quando você partiu minha vida ficou sem alegrias.
Quero aquelas flores para presentear minha mãe.
Vou gritar para todos ouvirem que estou sabendo o que acontece ao anoitecer.
Cheguei, jantei e fui dormir.


Saiba que:

Como toda oração está centrada num verbo ou numa locução verbal, a maneira prática de saber quantas orações existem num período é contar os verbos ou locuções verbais.



Objetivos da análise sintática

A análise sintática tem como objetivo examinar a estrutura de um período e das orações que compõem um período.

Estrutura de um período

Observe:

Conhecemos mais pessoas quando estamos viajando.

Ao analisarmos a estrutura do período acima, é possível identificar duas orações: Conhecemos mais pessoas e quando estamos viajando.


Termos da oração


No período "Conhecemos mais pessoas quando estamos viajando", existem seis palavras. Cada uma delas exerce uma determinada função nas orações. Em análise sintática, cada palavra da oração é chamada de termo da oração. Termo é a palavra considerada de acordo com a função sintática que exerce na oração.

Segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira, os termos da oração podem ser:

1) Essenciais

Também conhecidos como termos "fundamentais", são representados pelo sujeito e predicado nas orações.

2) Integrantes

Completam o sentido dos verbos e dos nomes, são representados por:

complemento verbal - objeto direto e indireto;
complemento nominal;
agente da passiva.

3) Acessórios

Desempenham função secundária (especificam o substantivo ou expressam circunstância). São representados por:

adjunto adnominal;
adjunto adverbial;
aposto.

Obs.:
O vocativo, em análise sintática, é um termo à parte: não pertence à estrutura da oração.


Regência verbal e nominal


A regência verbal e a regência nominal ocorrem entre os diferentes termos de uma oração. Ocorre regência quando há um termo regente que apresenta um sentido incompleto sem o termo regido, ou seja, sem o seu complemento.

O que é regência verbal?

A regência verbal indica a relação que um verbo (termo regente) estabelece com o seu complemento (termo regido) através do uso ou não de uma preposição. Na regência verbal os termos regidos são o objeto direto (sem preposição) e o objeto indireto (preposicionado).

O que é regência nominal?

A regência nominal indica a relação que um nome (termo regente) estabelece com o seu complemento (termo regido) através do uso de uma preposição.

Exemplos de regência verbal preposicionada

  • assistir a;
  • obedecer a;
  • avisar a;
  • agradar a;
  • morar em;
  • apoiar-se em;
  • transformar em;
  • morrer de;
  • constar de;
  • sonhar com;
  • indignar-se com;
  • ensaiar para;
  • apaixonar-se por;
  • cair sobre.

Exemplos de regência nominal

  • favorável a;
  • apto a;
  • livre de;
  • sedento de;
  • intolerante com;
  • compatível com;
  • interesse em;
  • perito em;
  • mau para;
  • pronto para;
  • respeito por;
  • responsável por.

Regência verbal sem preposição

Os verbos transitivos diretos apresentam um objeto direto como termo regido, não sendo necessária uma preposição para estabelecer a regência verbal.

Exemplos de regência verbal sem preposição:

  • Você já fez os deveres?
  • Eu quero um carro novo.
  • A criança bebeu o suco.

O objeto direto responde, principalmente, às perguntas o quê? e quem?, indicando o elemento que sofre a ação verbal.

Regência verbal com preposição

Os verbos transitivos indiretos apresentam um objeto indireto como termo regido, sendo obrigatória a presença de uma preposição para estabelecer a regência verbal.

Exemplos de regência verbal com preposição:

  • O funcionário não se lembrou da reunião.
  • Ninguém simpatiza com ele.
  • Você não respondeu à minha pergunta.

O objeto indireto responde, principalmente, às perguntas de quê? para quê? de quem? para quem? em quem?, indicando o elemento ao qual se destina a ação verbal.

Preposições usadas na regência verbal

As preposições usadas na regência verbal podem aparecer na sua forma simples, bem como contraídas ou combinadas com artigos e pronomes.

Preposições simples: a, de, com, em, para, por, sobre, desde, até, sem,...
Contração e combinação de preposições: à, ao, do, das, destes, no, numa, nisto, pela, pelo,...

As preposições mais utilizadas na regência verbal são: a, de, com, em, para e por.

  • Preposição a: perdoar a, chegar a, sujeitar-se a,...
  • Preposição de: vangloriar-se de, libertar de, precaver-se de,...
  • Preposição com: parecer com, zangar-se com, guarnecer com,...
  • Preposição em: participar em, teimar em, viciar-se em,...
  • Preposição para: esforçar-se para, convidar para, habilitar para,...
  • Preposição por: interessar-se por, começar por, ansiar por,...

Veja também: Outros exemplos de regência verbal preposicionada.

Regência nominal com preposição

A regência nominal ocorre quando um nome necessita obrigatoriamente de uma preposição para se ligar ao seu complemento nominal.

Exemplos de regência nominal com preposição:

  • Sempre tive muito medo de baratas.
  • Seu pai está furioso com você!
  • Sinto-me grato a todos.

Preposições usadas na regência nominal

Também na regência nominal as preposições podem ser usadas na sua forma simples e contraídas ou combinadas com artigos e pronomes.

As preposições mais utilizadas na regência nominal são, também: a, de, com, em, para, por.

  • Preposição a: anterior a, contrário a, equivalente a,...
  • Preposição de: capaz de, digno de, incapaz de,...
  • Preposição com: impaciente com, cuidadoso com, descontente com,...
  • Preposição em: negligente em, versado em, parco em,...
  • Preposição para: essencial para, próprio para, apto para,...
  • Preposição por: admiração por, ansioso por, devoção por,...



Orações subordinadas

Orações subordinadas são orações que exercem uma função sintática em relação à oração principal, complementando o seu sentido e sendo dependente dela.

A classificação em oração subordinada surge quando um determinado período é composto, sendo formado por duas ou mais orações.

As orações subordinadas são classificadas em adverbiais, adjetivas e substantivas.

Orações subordinadas adverbiais

Orações subordinadas adverbiais são orações que exercem a função de adjunto adverbial do verbo da oração principal, tendo a mesma função que um advérbio na estrutura frásica. Acrescentam à oração circunstâncias de tempo, modo, fim, causa, consequência, condição,..., sendo iniciadas por conjunções ou locuções conjuntivas.

Existem nove tipos de orações subordinadas adverbiais:

  • Oração subordinada adverbial causal;
  • Oração subordinada adverbial consecutiva;
  • Oração subordinada adverbial final;
  • Oração subordinada adverbial temporal;
  • Oração subordinada adverbial condicional;
  • Oração subordinada adverbial concessiva;
  • Oração subordinada adverbial comparativa;
  • Oração subordinada adverbial conformativa;
  • Oração subordinada adverbial proporcional.



Orações subordinadas adverbiais são orações que exercem a função de adjunto adverbial do verbo da oração principal, tendo a mesma função que um advérbio na estrutura frásica.

As orações subordinadas adverbiais acrescentam à oração circunstâncias de tempo, modo, fim, causa, consequência, condição,..., sendo iniciadas por conjunções ou locuções conjuntivas.

São classificadas conforme a circunstância que expressam. Existem, assim, diversos tipos de orações subordinadas adverbiais:

Oração subordinada adverbial causal

Apresenta a causa do acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções causais: porque, que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, pois que, por isso que, como, como que, visto como,...

  • Não vou trabalhar hoje porque vou ao médico.
  • Já que está calor, vamos tomar banho de piscina.

Oração subordinada adverbial consecutiva

Apresenta a consequência do acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções consecutivas: que, tanto que, tão que, tal que, tamanho que, de forma que, de modo que, de sorte que, de tal forma que,...

  • As pessoas da torcida gritaram tanto que ficaram roucas.
  • Mariana desistiu de ser perfeita, de modo que acabou sendo feliz.

Oração subordinada adverbial final

Apresenta o fim ou finalidade do acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções finais: a fim de que, para que, que,...

  • Todos se esforçaram para que tudo desse certo.
  • A aluna estudou durante muitas horas a fim de que não reprovasse.

Oração subordinada adverbial temporal

Apresenta uma circunstância de tempo ao acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções temporais: quando, enquanto, agora que, logo que, desde que, assim que, tanto que, apenas, antes que, até que, sempre que, depois que, cada vez que, mal,...

  • Quando ouço esta música, penso em você.
  • Mal entrei no banho, o telefone tocou.

Oração subordinada adverbial condicional

Apresenta uma condição para a realização ou não do acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções condicionais: se, salvo se, desde que, exceto se, caso, desde, contando que, sem que, a menos que, uma vez que, sempre que, a não ser que,...

  • Se ele cumprir sua parte do acordo, poderemos seguir conforme planejado.
  • Caso você não saia de casa, passo por lá para te ver.

Oração subordinada adverbial concessiva

Apresenta uma concessão ao acontecimento da oração principal, ou seja, apresenta uma ideia de contraste e contradição. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções concessivas: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que, por mais que, por pouco que, por muito que,...

  • Embora seja de risco, concordo com a realização do negócio.
  • Farei o que acho correto, mesmo que você seja contra.

Oração subordinada adverbial comparativa

Apresenta uma comparação com o acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções comparativas: como, mais do que, menos do que, assim como, bem como, que nem, tanto quanto,...

  • É tão desgastante correr atrás como ficar esperando.
  • Meu pai age como já agia meu avô.

Oração subordinada adverbial conformativa

Apresenta uma ideia de conformidade, de concordância e regra em relação ao acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções conformativas: conforme, como, consoante, segundo,...

  • Faço rabanadas conforme minha avó me ensinou.
  • O campeonato será disputado segundo as regras estabelecidas pelo comitê.

Oração subordinada adverbial proporcional

Apresenta uma ideia de proporcionalidade com o acontecimento da oração principal. Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções proporcionais: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais... mais, quanto menos... menos, quanto maior... maior, quanto maior... menor,...

  • Quanto mais independente a filha ficava, mais sozinha a mãe se sentia.
  • Ele melhorava sua forma física à medida que treinava.

Orações desenvolvidas e reduzidas

As orações subordinadas podem ser desenvolvidas ou reduzidas.

As orações subordinadas adverbiais que aqui foram apresentadas são desenvolvidas, ou seja, são introduzidas por pronomes, conjunções ou locuções conjuntivas e são formadas por um verbo no modo indicativo ou subjuntivo.

Diferentemente das orações desenvolvidas, as orações reduzidas não são iniciadas com conjunções ou pronomes e os seus verbos estão conjugados numa das formas nominais.

Exemplos de orações subordinadas adverbiais reduzidas

  • Por ser sempre assim, já nem acredito nela! (causal)
  • Terminadas as suas tarefas, você poderá ir ao cinema. (condicional)
  • Chegando ao portão do colégio, ligou para a sua mãe. (temporal)

Saiba tudo sobre as orações reduzidas.

Outros tipos de orações subordinadas

Além das orações subordinadas adverbiais, existem também as orações subordinadas substantivas, que têm a mesma função que um substantivo na oração, e as orações subordinadas adjetivas, que têm a mesma função que um adjetivo na oração.


Orações subordinadas adjetivas

Orações subordinadas adjetivas são orações que exercem a função de adjunto adnominal de um termo da oração principal, tendo a mesma função que um adjetivo na estrutura frásica. Começam, maioritariamente, com o pronome relativo que.

Existem dois tipos de orações subordinadas adjetivas:

  • Oração subordinada adjetiva explicativa;
  • Oração subordinada adjetiva restritiva.

Orações subordinadas adjetivas são orações que exercem a função de adjunto adnominal de um termo da oração principal, tendo a mesma função que um adjetivo na estrutura frásica.

As orações subordinadas adjetivas começam, maioritariamente, com o pronome relativo que. São classificadas conforme a sua capacidade de ampliar ou reduzir o sentido do nome a que se refere.

Oração subordinada adjetiva explicativa

Acrescenta uma informação acessória, ampliando ou esclarecendo um detalhe de um conceito que já se encontra definido. Aparece sempre separada por vírgulas e pode ser retirada da frase sem que haja alteração do sentido da mesma.

  • O leão, que é um animal selvagem, atacou o domador.
  • A professora Ana Luísa, que é a professora mais nova da escola, não veio trabalhar hoje.

Oração subordinada adjetiva restritiva

Especifica o sentido do nome a que se refere, restringindo seu significado a um ser único, definido por ele. Não existe marca de pausa, como vírgulas, entre este tipo de oração e a oração principal. São indispensáveis para a compreensão da frase.

  • Ele é um dos poucos diretores que é apreciado por todos os funcionários.
  • Toda comida que é fresca é mais saborosa.

Orações desenvolvidas e reduzidas

As orações subordinadas podem ser desenvolvidas ou reduzidas.

Aqui foram apresentadas as orações subordinadas adjetivas desenvolvidas, que são introduzidas por pronomes, conjunções ou locuções conjuntivas e que apresentam o verbo no modo indicativo ou subjuntivo.

As orações reduzidas, diferentemente das orações desenvolvidas, não são introduzidas por conjunções ou pronomes e apresentam verbos numa das formas nominais.

Exemplos de orações subordinadas adjetivas reduzidas

  • Já foram comidos os biscoitos comprados por mim.
  • A bailarina, a dançar no lado esquerdo do palco, era minha irmã.

Saiba tudo sobre as orações reduzidas.

Outros tipos de orações subordinadas

Além das orações subordinadas adjetivas, existem também as orações subordinadas substantivas, que têm a mesma função que um substantivo na oração, e as orações subordinadas adverbiais, que têm a mesma função que um advérbio na oração.


© 2018 Blog da Thay. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Webnode
Crie seu site grátis! Este site foi criado com Webnode. Crie um grátis para você também! Comece agora